15 - out/15

leo e faLonge de mim querer ofender a honra pessoal do prefeito Fabrício Torquato (PSD), inclusive, entendo que quando o jornalismo adentra às questões pessoais desvia-se gravemente do seu curso original. Portanto, repudio tal prática no exercício da nossa profissão.

No entanto, ao refletir sobre a postura de ataque feroz do atual gestor municipal contra o ex-prefeito Leonardo Rêgo (DEM), que até pouco tempo era seu aliado político, enxergo com suspeição as suas atitudes e discursos de ocasião por uma razão óbvia: na qualidade de vice-prefeito e secretário de saúde da gestão anterior, Fabrício Torquato foi partícipe das ações administrativas do seu antecessor, o que torna as suas críticas incongruentes, haja vista a mudança ideológica repentina.  

Indo mais além, há quem diga até que Fabrício não tem autonomia moral para alfinetar Leonardo por ter assinado em baixo todos os seus atos administrativos, incluindo aqueles que hoje são utilizados como “cavalo de batalha” dentro do ‘processo de destruição midiática’ da imagem do ex-prefeito por parte da ‘imprensa faminta por dinheiro público’

Se fosse o caso, poderíamos dizer que seria o típico caso do “sujo falando do mal lavado”, porém, como considero o termo inadequado, neste caso, eis que parafraseio a situação relembrando um antigo chiste recheado de facécia: “Macaco não olha para o rabo”!

Resumindo, cada vez que Fabrício Torquato “olha no retrovisor” para atacar Leonardo Rêgo esquece de acrescentar que, se ocorreram equívocos administrativos, foi com a sua anuência ou cumplicidade.

Em virtude disso, fica difícil entender a nova postura do alcaide de tentar “satanizar” o ex-companheiro, sendo que claramente se observa que não houve um despertamento movido pelo princípio institucional de preservação da municipalidade. Trata-se apenas de uma mudança de rumos circunstancial (ingratidão) por consequência dos desdobramentos na esfera político-partidária.

Em resumo, é isto.

Fonte: http://politicapauferrense.blogspot.com.br/

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