29 - dez/25

O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel recebeu, na tarde desta sexta-feira (26), um novo tomógrafo. O equipamento foi alugado pelo Governo do Estado para reforçar o centro de imagens da unidade.

O novo tomógrafo substitui um dos dois equipamentos semelhantes, que já foi desmontado e retirado da sala, instalados no Walfredo. O local de funcionamento passou por reforma estrutural e manutenção das instalações elétricas, coordenadas pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).

A chegada do tomógrafo foi supervisionada pelo secretário de Saúde Pública, Alexandre Motta. “Esse novo equipamento representa um avanço imenso na qualidade da assistência. E vai resolver as situações recentes que tivemos de dificuldade no hospital”, disse Alexandre.

O equipamento dá segurança à continuidade dos serviços da principal unidade da rede pública de saúde do Rio Grande do Norte, sendo mais moderno que o equipamento anterior e com maior capacidade de realização de exames. O Walfredo Gurgel realiza cerca de 180 tomografias por dia, entre exames de urgência e de controle.

O aluguel do novo tomógrafo para o Walfredo Gurgel representa um investimento de R$ 75 mil por mês. A Sesap está encaminhando ainda um processo de compra, em parceria com o Ministério da Saúde, para a compra de mais um novo tomógrafo para a unidade.

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29 - dez/25

O presidente dos Correios, Emmanoel Rondon, apresentou nesta segunda-feira um amplo plano de reestruturação da estatal que prevê a demissão de até 15 mil funcionários e o fechamento de cerca de mil agências em todo o país. As medidas fazem parte do Plano de Reestruturação 2025–2027, anunciado durante coletiva de imprensa na sede da empresa, em Brasília.

Segundo a direção dos Correios, o conjunto de ações tem como objetivo reduzir despesas, ampliar receitas e retomar a sustentabilidade financeira da empresa nos próximos anos. O programa de demissão voluntária pode alcançar até 10 mil desligamentos em 2026 e outros 5 mil em 2027. Além disso, está prevista a redução da rede física e a ampliação de parcerias com a iniciativa privada.

Durante a apresentação, Rondon afirmou que o plano será executado em três fases e busca preparar a empresa para um novo modelo de negócios. A proposta, de acordo com ele, envolve modernização da estrutura, revisão de processos e mudanças na forma de atuação da estatal para garantir viabilidade a médio e longo prazo.

A reestruturação ocorre em meio a uma grave crise financeira. Entre janeiro e setembro deste ano, os Correios acumularam prejuízo de R$ 6,1 bilhões, conforme dados do balanço financeiro. Informações divulgadas em novembro indicam que o rombo nas contas se aprofundou ao longo de 2025, agravando uma situação fiscal delicada que se arrasta ao menos desde 2023.

Na última sexta-feira, a estatal firmou um contrato de empréstimo no valor de R$ 12 bilhões com cinco bancos — Bradesco, Itaú, Santander, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. A operação tem aval do Tesouro Nacional e da União e está condicionada à implementação do plano de reestruturação. Ainda assim, segundo a presidência da empresa, será necessário captar mais R$ 8 bilhões para garantir a execução do plano em 2026.

Os recursos do empréstimo serão utilizados, inicialmente, para quitar compromissos em atraso, como salários, precatórios e dívidas acumuladas. O contrato tem prazo de 15 anos, com vencimento em 2040, e prevê financiamento de capital de giro e investimentos considerados estratégicos.

Paralelamente à reestruturação, os trabalhadores dos Correios estão em greve desde o dia 16 de dezembro. A paralisação ganhou força após a rejeição, pela maioria dos sindicatos, da proposta de acordo coletivo para o período 2025–2026. Tentativas de mediação no Tribunal Superior do Trabalho terminaram sem acordo, e uma nova rodada de negociação foi marcada como última tentativa de solução consensual antes do julgamento do dissídio coletivo.

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29 - dez/25

O PSOL e a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) protocolaram no Supremo Tribunal Federal uma Ação Direta de Inconstitucionalidade com o objetivo de suspender os efeitos da nova lei do licenciamento ambiental. A iniciativa conta com a articulação de indígenas e ambientalistas e deve ser apreciada no início do ano judiciário, em fevereiro.

A ação foi elaborada pelo Observatório do Clima, rede que reúne mais de cem organizações, e recebeu a assinatura de outras onze entidades da sociedade civil, entre elas Greenpeace Brasil, Instituto Socioambiental, WWF-Brasil, SOS Mata Atlântica, Conectas Direitos Humanos e a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq).

Com cerca de 220 páginas, a petição solicita uma medida cautelar para suspender dispositivos da lei antes mesmo do julgamento do mérito. O pedido se baseia no risco de danos imediatos ao meio ambiente e na existência de indícios de inconstitucionalidade. As entidades requerem ainda que 29 artigos da nova legislação sejam declarados inconstitucionais, total ou parcialmente, além de seis dispositivos que tratam da Licença Ambiental Especial, criada para acelerar projetos considerados estratégicos por um conselho de governo.

Entre os principais pontos questionados estão a Licença por Adesão e Compromisso, modalidade de autolicenciamento, o enfraquecimento da Lei da Mata Atlântica, a ampliação de poderes a estados e municípios, a facilitação da regularização de empreendimentos irregulares e a redução da responsabilidade socioambiental de instituições financeiras.

A nova lei foi aprovada pelo Congresso após anos de debate sobre a modernização das regras ambientais. Em agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou dezenas de dispositivos por considerar que havia inconstitucionalidades, mas a maior parte dos vetos foi derrubada pelo Parlamento no fim de novembro, restabelecendo o texto original.

Segundo as entidades, a legislação entra em vigor em fevereiro, o que reforça a urgência da análise do pedido liminar. Outras duas ações semelhantes já foram apresentadas ao STF, uma pelo Partido Verde e outra pela Rede Sustentabilidade em conjunto com a Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente.

Para representantes do PSOL e da Apib, a nova norma representa um retrocesso na proteção ambiental e ameaça direitos de povos indígenas, ao reduzir a participação da Funai nos processos de licenciamento e limitar a consulta a terras já homologadas. As organizações afirmam que a suspensão da lei é fundamental para evitar impactos imediatos sobre obras, empreendimentos e áreas ambientalmente sensíveis.

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29 - dez/25

O Flamengo e o técnico Filipe Luís enfim chegaram a um acordo e acertaram a renovação de contrato do comandante por mais duas temporadas, estendendo o vínculo até dezembro de 2027. A definição, anunciada pelo clube na manhã desta segunda-feira (29), põe fim a semanas de negociações que se arrastaram perto do vencimento do contrato anterior e libera o Rubro-Negro para estruturar com mais calma o planejamento da próxima temporada.

A continuidade de Filipe Luís no comando da equipe era alvo de especulações e impasses públicos, incluindo debates sobre salário, cláusulas contratuais e até alternativas no mercado, mas hoje virou fato consumado com uma valorização salarial e outros ajustes contratuais que agradaram ambas as partes. Nas redes sociais do clube, a mensagem foi clara: “A história NÃO vai parar de ser escrita. Ele fica até 2027!”, postou o Flamengo em tom de otimismo.

Internamente, a renovação representa não apenas a manutenção de um treinador querido pela torcida e pelos jogadores, mas a aposta na continuidade de um projeto que já rendeu frutos relevantes ao clube. Filipe Luís assumiu o time em outubro de 2024 e, em 2025, comandou o Flamengo em uma das temporadas mais memoráveis da história recente, com conquistas importantes que consolidaram sua valorização no mercado.

Fontes ouvidas pelo clube destacam que a negociação, embora complicada em alguns momentos, se desenvolveu de forma construtiva nas últimas semanas, com a diretoria rubro-negra conduzindo conversas diretas para atender aos interesses esportivos e de governança definidos pelo presidente Luiz Eduardo Baptista. O novo vínculo com Filipe Luís não só sacramenta a permanência de um dos técnicos mais promissores do futebol brasileiro, como também oferece estabilidade ao Flamengo para os desafios de 2026 e 2027 nas competições nacionais e continentais.

Para fechar, o ambiente agora é de alívio na Gávea: a novela acabou, o treinador segue – valorizado e com missão clara de manter o alto nível do Mais Querido – e a Nação pode respirar fundo para projetar mais um ciclo de sucesso.

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29 - dez/25

A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7.912, proposta pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), teve decisão liminar parcialmente favorável no Supremo Tribunal Federal (STF). Na sexta-feira (26), o ministro Kassio Nunes Marques prorrogou para 31 de janeiro de 2026 o prazo para que empresas brasileiras aprovem formalmente a distribuição de lucros e dividendos relativos ao exercício de 2025, assegurando a manutenção da isenção tributária sobre esses valores.

A decisão atende a um dos principais pedidos da CNC, com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), e altera o prazo originalmente fixado pela Lei nº 15.270/2025, que previa o limite de 31 de dezembro de 2025. Para as entidades empresariais, o cronograma imposto pelo legislador tornava-se impraticável, já que a lei foi aprovada apenas no fim de novembro, restando pouco mais de um mês para o cumprimento de exigências societárias e contábeis complexas.

A nova legislação instituiu a tributação de 10% sobre lucros e dividendos considerados “altas rendas”, acima de R$ 50 mil mensais, com vigência a partir de 2026. Para preservar a isenção dos lucros apurados até o fim de 2025, porém, a lei condicionou o benefício à aprovação formal da distribuição ainda em 2025 — condição classificada pela CNC como “inexequível”.

Na petição inicial, apresentada em 16 de dezembro, a confederação sustentou que a regra criava uma “armadilha” para as empresas, ao desconsiderar prazos legais previstos na Lei das S/A e no Código Civil, que permitem a realização dessas aprovações até abril do exercício seguinte. Segundo a entidade, procedimentos como fechamento de balanços, auditorias independentes e convocação de assembleias não poderiam ser realizados de forma regular em tão curto espaço de tempo.

Ao analisar o caso, Nunes Marques acolheu os argumentos e afirmou que a exigência violava os princípios da razoabilidade e da segurança jurídica. Em sua decisão, o ministro destacou que o prazo era “tecnicamente inexequível” para a maioria dos contribuintes, conforme manifestação do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), além de induzir as empresas a se basearem em estimativas contábeis incompletas, aumentando o risco de autuações fiscais futuras. O magistrado também ressaltou que a norma ignorava os ritos de governança societária previstos na legislação vigente.

Para o presidente do sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, a liminar corrige uma distorção relevante do novo marco tributário. “O prazo original seria impossível de ser legalmente honrado. A decisão garante um prazo menos impossível e reforça a necessidade de segurança jurídica e previsibilidade para o ambiente de negócios”, afirmou.

A decisão monocrática tem efeitos imediatos desde a publicação, mas ainda será submetida ao plenário do STF, o que deve ocorrer apenas em fevereiro. Até lá, empresas que aprovarem a distribuição de lucros e dividendos de 2025 até 31 de janeiro de 2026 estarão amparadas pela liminar e manterão a isenção tributária prevista na legislação anterior.

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29 - dez/25

O governo federal registrou déficit primário de R$ 20,17 bilhões em novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta segunda-feira (29). O resultado é o pior para meses de novembro desde 2023 e supera o déficit de R$ 4,5 bilhões registrado no mesmo mês de 2024.

O déficit primário considera receitas e despesas antes do pagamento de juros da dívida pública.

O desempenho contrasta com outubro, quando houve superávit de R$ 36,5 bilhões. O resultado considera as contas do Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social.

Receita diminui e despesa aumenta

A receita total do governo central somou R$ 218,45 bilhões, queda real de 2,6% em relação a novembro de 2024. A receita líquida, após transferências, foi de R$ 166,93 bilhões, retração real de 4,8%.

Apesar da queda geral, alguns tributos cresceram:

IOF: R$ 8,76 bilhões (+41,3% em termos reais)

Imposto de Renda: R$ 62,72 bilhões (+8,8%)

Arrecadação do RGPS: R$ 58,09 bilhões (+6,7%)

Em sentido oposto, houve forte redução nas receitas com concessões e dividendos.

As despesas totais chegaram a R$ 187,10 bilhões, alta real de 4%. Os benefícios previdenciários somaram R$ 79,37 bilhões, avanço real de 3,9%.

Acumulado negativo em 2025

No acumulado de janeiro a novembro de 2025, o déficit primário chega a R$ 83,82 bilhões em termos nominais. Em valores corrigidos pela inflação, o saldo negativo é de R$ 82,4 bilhões, o maior desde 2023.

No resultado de 12 meses, o déficit soma R$ 57,4 bilhões, o equivalente a 0,47% do PIB, bem abaixo do rombo de R$ 197,1 bilhões registrado no mesmo período do ano anterior.

O déficit primário considera apenas receitas e despesas do governo, sem incluir o pagamento de juros da dívida pública.

Poder 360

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29 - dez/25

O município de Porto do Mangue, vivenciou ontem (28 de dezembro) o seu 30º aniversário de emancipação política. Tive a confiança do prefeito Francisco Faustino, em escrever o 1º livro impresso registrando a existência do município, do seu povo e suas superações.

Missão cumprida, e grato pela confiança depositada em Luizinho Cavalcante, em poder contar a rica história de um povo portuário, que habita uma das mais belas regiões do nosso estado.

O evento fez o ex-deputado estadual emancipador, Ronaldo da Fonseca Soares, prestigiar a solenidade de aniversário e junto dar os parabéns dos 30 anos do aniversário da autonomia política, administrativa do município.

Porto do Mangue viveu uma noite irradiante e feliz, ao reunir tantos valorosos e ilustres munícipes e personalidades como o poeta, escritor e ex-diretor da Fundação José Augusto, Crispiniano Neto, atual secretario de Turismo do município, que acreditam e valorizam sua história. Parabéns Porto do Mangue.

 

Fonte: Carnaubais para todos de Luizinho Cavalcante

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29 - dez/25

O sistema elétrico brasileiro deve atravessar 2026 com crescimento firme do consumo e geração suficiente para atender à demanda, que pode avançar entre 4% e 5%, chegando perto de 85 GW médios. O movimento será puxado pela retomada econômica, maior uso de energia em processos industriais e pelo aumento do consumo nas áreas urbanas. Do ponto de vista estrutural, não há sinal de risco sistêmico ou de apagão em escala nacional.

A oferta segue confortável, sustentada por uma matriz majoritariamente renovável, com avanço contínuo das fontes solar e eólica e papel central da hidreletricidade no equilíbrio do sistema. Ainda assim, os reservatórios entram em 2026 com níveis considerados intermediários, variando entre cerca de 47% e 56%, conforme as projeções do Operador Nacional do Sistema. Em cenários de chuvas abaixo da média, cresce a dependência de usinas térmicas, elevando custos e pressão sobre as tarifas.

O foco de preocupação, porém, migrou da geração para a distribuição. Eventos climáticos extremos, ondas de calor, tempestades severas e redes urbanas sobrecarregadas aumentam a frequência de falhas localizadas, especialmente em grandes cidades. Embora esses episódios não comprometam o Sistema Interligado Nacional como um todo, geram impactos relevantes na economia, em serviços essenciais e na percepção pública sobre a segurança energética.

Nesse contexto, a concessão da Enel em São Paulo desponta como um dos principais pontos de tensão para 2026. A empresa já enfrenta multas, processos regulatórios e forte pressão política, o que eleva o risco de medidas mais duras caso ocorram novas falhas graves. O recado para o setor é claro: a solidez da energia no Brasil não dependerá apenas da capacidade instalada, mas da eficiência, rapidez de resposta e resiliência das distribuidoras.

Com informações da CNN

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29 - dez/25

Uma mensagem recebida por Antonio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, e, em seguida, encaminhada a um interlocutor revela novos indícios da atuação do lobista no Ministério da Saúde. Os registros da conversa estão em posse da Polícia Federa (PF).

Em 6 de novembro de 2024, o Careca do INSS encaminha uma mensagem a um contato dele. “Berger já está com aquela orientação em mãos”, diz o texto repassado pelo lobista. Berger é o apelido de Swedenberger Barbosa (foto em destaque), então secretário-executivo do Ministério da Saúde e atual chefe do Gabinete Adjunto de Gestão Interna do gabinete pessoal do presidente Lula.

O Careca do INSS tentou fechar um acordo, por meio da sua empresa World Cannabis, com o Ministério da Saúde para o fornecimento, sem licitação, de medicamentos à base de canabidiol para o Sistema Único de Saúde (SUS). Nessa empreitada, contou com a ajuda formal da empresária Roberta Luchsinger, amiga de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Lula (PT).

Dados obtidos pela coluna por meio de Lei de Acesso à Informação (LAI) revelam que o Careca do INSS visitou a secretaria-executiva do Ministério da Saúde, sob a gestão de Swedenberger Barbosa, pelo menos cinco vezes ao longo dos últimos dois anos. A primeira agenda ocorreu em março de 2024; e a última, em fevereiro deste ano.

Registros de portaria do Ministério da Saúde mostram ainda que o lobista e Roberta Luchsinger estiveram juntos na sede da pasta para falar sobre cannabis com Berger.

Por meio de nota, Swedenberger Barbosa, afirmou que as reuniões constaram na agenda pública e que se trataram de visitas institucionais. “A agenda ocorreu em conformidade com as atribuições da sua função à época, sem que tenha havido qualquer tipo de ‘orientação’ para a sua realização”, explicou a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República.
O ex-número 2 do Ministério da Saúde destacou ainda que não houve interesse da pasta em adquirir qualquer produto ou serviço da World Cann. “O encontro não teve nenhum desdobramento, o que evidencia sua condução técnica e afasta a tese de qualquer tipo de influência política”.

Swedenberger Barbosa deixou o Ministério da Saúde em março deste ano, após Alexandre Padilha (PT) assumir o comando da pasta no lugar de Nísia Trindade, em meio a mais uma etapa da reforma ministerial encampada pelo presidente Lula.

Metrópoles

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29 - dez/25

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já admite que 2026 será decisivo para seu projeto político e, por isso, deve autorizar a saída de ao menos 22 ministros para disputar as eleições. A declaração foi feita em dezembro de 2025, durante reunião na Granja do Torto, quando Lula chamou o próximo pleito de “ano da verdade” e cobrou que quem deixar o governo “ganhe o cargo que vai disputar”. O prazo legal de desincompatibilização termina em abril, seis meses antes do primeiro turno.

Caso o número se confirme, a debandada atingirá cerca de 56% dos 39 ministros atuais, superando proporcionalmente as saídas registradas nos governos Bolsonaro, Temer e Dilma. Lula tenta o quarto mandato no Planalto e pressiona seus auxiliares por compromisso político, ao mesmo tempo em que prepara uma reforma profunda no primeiro escalão para acomodar aliados e recompor forças no Congresso.

Entre os nomes mais cotados para deixar o governo estão figuras centrais da administração. Gleisi Hoffmann deve disputar a Câmara pelo Paraná; Rui Costa é apontado como candidato ao Senado pela Bahia; Fernando Haddad avalia concorrer ao governo ou ao Senado em São Paulo; e Simone Tebet e Márcio França também aparecem com planos eleitorais. O Centrão concentra parte relevante dessas movimentações, especialmente em disputas ao Senado.

Na reunião, Lula também cobrou definição dos partidos que ainda mantêm posição ambígua sobre sua reeleição, com recados diretos ao PSD, MDB e Republicanos. Segundo o presidente, 2025 será “o ano da colheita”, enquanto 2026 exigirá alinhamento total do governo e de seus aliados para sustentar o projeto de continuidade no poder.

Com informações do Poder360

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29 - dez/25

A CPMI do INSS terminou 2025 sem avançar sobre o núcleo político das fraudes bilionárias contra aposentados. Após quatro meses de trabalho, a comissão esbarrou em uma série de habeas corpus concedidos pelo STF, não conseguiu aprovar convocações de aliados do governo e encerrou o ano prometendo mudar o foco para os bancos e os empréstimos consignados a partir de fevereiro de 2026.

Na prática, a base governista conseguiu barrar requerimentos que envolviam nomes próximos ao presidente Lula, como o empresário Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, e o advogado-geral da União, Jorge Messias. Também foram rejeitadas convocações de investigados e denunciantes ligados ao esquema, enquanto pedidos de quebra de sigilo de políticos aliados foram sistematicamente derrotados na comissão.

O avanço da CPMI foi ainda mais limitado pela atuação do Supremo. Ao menos 21 habeas corpus foram concedidos a investigados, garantindo o direito ao silêncio ou a ausência em depoimentos. Entre os beneficiados estão empresários apontados como operadores centrais da chamada “Farra do INSS”, suspeita de desviar até R$ 6,3 bilhões em descontos ilegais desde 2019.

Sem conseguir romper a blindagem política, a CPMI pretende concentrar esforços em 2026 nos bancos responsáveis pelos empréstimos consignados, que, segundo integrantes da comissão, chegam a impor juros de até 22% a aposentados. A expectativa é pedir a suspensão de contratos suspeitos e ampliar a investigação sobre o papel das instituições financeiras no esquema.

Com informações do Metrópoles

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29 - dez/25

Forçou demais: Cidade do RN se autoproclama maior campeonato do Nordeste, mas fica atrás de Ipanguaçu no RN

Virou motivo de questionamento e indignação entre desportistas e amantes do futebol de blocos no Rio Grande do Norte a recente divulgação feita pela Prefeitura de Areia Branca, que classificou seu campeonato como o “maior do Nordeste”.

A afirmação, no entanto, não se sustenta nos fatos.

Antes mesmo de qualquer comparação regional, é preciso esclarecer um ponto básico: Areia Branca não realiza hoje o maior Campeonato de Blocos do próprio Rio Grande do Norte. Esse posto pertence, de forma consolidada e reconhecida, ao município de Ipanguaçu, que ao longo dos últimos anos construiu o maior, mais organizado e mais participativo campeonato de blocos do estado.

O Campeonato de Blocos de Ipanguaçu se destaca por números, atletas envolvidos, jogos realizados, presença massiva de público, impacto econômico local e, mais recentemente, pelo alcance digital através de transmissões ao vivo, que ampliaram ainda mais sua visibilidade em todo o RN e fora dele.

Diante disso, surge a pergunta inevitável:
como um campeonato pode ser considerado o maior do Nordeste se, dentro do próprio estado, outra cidade realiza um evento maior?

Não se trata de diminuir a importância do evento de Areia Branca, que tem seu valor cultural e esportivo, mas sim de respeitar a verdade e os dados reais. Títulos como “maior do Nordeste” exigem critérios claros, comparações públicas e números comprovados algo que, até o momento, não foi apresentado.

O esporte cresce quando há seriedade, respeito e reconhecimento de quem realmente constrói grandes eventos. No Rio Grande do Norte, esse reconhecimento, quando se fala em Campeonato de Blocos, tem nome e endereço: Ipanguaçu.

Qualquer narrativa diferente disso soa, no mínimo, como exagero e, para muitos, infelizmente, como deboche.

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