Quanto vale entrar para a história, Kécia?

Por Silvino Júnior

Kécia não se desincompatibilizou do cargo que ocupa no Hospital Regional no tempo hábil definido pela justiça eleitoral e está fora da disputa à prefeitura do Assú. Cotada como pré-candidata a vice-prefeita na chapa governista, Kécia era a postulante mais arrojada na lista dos pretensos nomes para a vaga. O carisma pessoal e a forma humanizada em como tratou as pessoas e organizou e controlou a execução das ações e serviços por onde passou, permitiu tamanha projeção no cenário político local.

A boa relação interpessoal de Kécia contou. Não à toa, sua equipe não só torceu para a sua indicação para a condição de pré-candidata a vice-prefeita, como se mobilizou. Isso permitiu até influenciar o desempenho individual e coletivo do seu time no trabalho, gerando um clima produtivo com colaboradores engajados e motivados.

Kécia é mais coletiva do que individual. Foi a própria quem afirmou em uma entrevista à 89 FM: “Sou uma pessoa de grupo”, disse na época, reiterando a lealdade que tem pela base política da qual está inserida e do respeito que possui pelas decisões que são definidas.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) já dizia que “só carisma não vence eleição, que tudo depende do momento, das circunstâncias”… Carisma não faltou, talvez não fosse o momento, não fosse tantas circunstâncias em jogo.

Vou aqui fazer uma analogia a um discurso feito para um participante do BBB. Quanto vale entrar para a história, Kécia? Pensando assim, você já ganhou o seu prêmio. Você foi aceita, admirada, aplaudida, respeitada, um exemplo pra quem deseja assumir um cargo público. Não venha pelo salário, venha pelo propósito de servir as pessoas, acolher as pessoas e cuidar das pessoas. Nisso, você vai ser pra sempre lembrada.

Publicidade