Tartaruga estava com casco coberto de algas e mariscos — Foto: Instituto Australis/ Divulgação
Uma tartaruga-verde com casco infestado de mariscos e algas foi resgatada em estado de “debilidade crônica” em uma praia de Palhoça, na Grande Florianópolis.
Segundo o Instituto Australis, o animal foi retirado da Praia de Cima no início do mês pela equipe e segue em tratamento no Projeto Tamar, na Capital, nesta quinta-feira (13). Após a reabilitação, a tartaruga será devolvida ao mar.
No casco, conforme o instituto, também foram vistos “epibiontes”, organismos comumente registrados na espécie.
A infestação acontece quando as tartarugas não estão saudáveis e passam um tempo paradas, boiando no mar. Segundo avaliação dos veterinários da Unidade de Estabilização de Fauna Marinha da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), a presença dos organismos indica que o indivíduo estava há algum tempo em baixa atividade, caracterizando um quadro de “debilidade crônica”.
Conforme relatório do Insituto Australis, após o regate, o animal passou por tratamento intensivo de estabilização, recebendo medicamentos para afogamento, hidratação e suplementação alimentar.
A tartaruga, que teve a carapaça higienizada, também está se alimentando de algas para estimular a melhora da flutuabilidade e do nado.
Tartaruga segue em tratamento da Capital — Foto: Instituto Australis/ Divulgação
Sobre o projeto
O Instituto Australis é uma entidade executora do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), mantido pela Petrobras em parceria com instituições locais.
O objetivo dele é avaliar possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos encontrados mortos.
G1