A votação da admissibilidade da PEC da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara só ocorrerá na próxima semana, afirmaram líderes nesta segunda-feira após selarem um acordo para que ela possa ser discutida na comissão sem mais turbulências.
Segundo o líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), a ideia é —após a votação do Orçamento impositivo nesta segunda— dedicar a terça e a quarta-feira a debates na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sobre a reforma da Previdência, para avaliar o cenário após o feriado de Páscoa.
“A gente não quer estabelecer um cronograma”, disse o líder do governo. “A gente estabeleceu aqui um acordo de procedimentos”, acrescentou, explicando que a ideia é avançar na lista de inscritos para debate e tentar esgotá-la ao máximo nesta semana.
“Na segunda-feira ou na terça-feira, após todos os debatedores terem feito o uso da palavra, nós vamos realizar a votação da admissibilidade e a oposição vai fazer a sua obstrução natural”, afirmou.
Vitor Hugo anunciou o acordo ao lado do deputado José Guimarães (PT-CE), vice-líder da Minoria na Casa. O PSOL ainda iria decidir se participará do acerto, que não exlcui as manobras regimentais de obstrução durante a votação em si da admissibilidade da PEC.
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