A disputa pelo Senado Federal no Rio Grande do Norte já movimenta os bastidores da política potiguar. Dentro do Partido Liberal (PL), três nomes surgem como pré-candidatos e já atuam de forma ativa na pré-campanha:, Babá, Godeiro Linhares e Coronel Hélio. Com perfis distintos, cada um representa uma vertente diferente dentro do partido, o que impõe ao PL o desafio de definir uma candidatura que una estratégia, viabilidade eleitoral e representatividade regional.
Cada um traz à mesa perfis distintos, trajetórias próprias e estratégias diferentes — o que, ao mesmo tempo, enriquece e desafia a definição interna da legenda.

Babá: o nome da cúpula partidária
Atual vice-presidente estadual do PL, Babá é um nome tradicional e respeitado dentro da sigla. Sua proximidade com o senador Rogério Marinho — principal liderança do partido no estado — o coloca em posição privilegiada na corrida pela indicação oficial da legenda. Babá é visto como um nome com forte enraizamento partidário, articulador nos bastidores e com potencial eleitoral, sobretudo se receber apoio direto da estrutura estadual do PL. Há, no entanto, a possibilidade de que seu nome seja mantido como opção estratégica para composições futuras, a depender do cenário nacional e regional.

Godeiro Linhares: o candidato independente
O gestor público Godeiro Linhares apresenta um perfil diferenciado. Apesar de integrar o campo centro e direita, Godeiro tem se posicionado como pré-candidato ao Senado com independência política. Mesmo que não receba a legenda do PL, já recebeu convites de outras siglas e, por isso, deve seguir até o fim como candidato ao Senado. Sua atuação destacada no estado, especialmente com um perfil técnico e projetos voltados à inovação na gestão pública.

Coronel Hélio: nome cotado no partido
Coronel Hélio também aparece entre os nomes cogitados pelo PL para a disputa ao Senado. Ele já participou de pleitos anteriores e mantém presença em pautas de interesse do segmento conservador. Sua pré-candidatura está colocada, mas ainda depende das definições internas da legenda para avançar.

A escolha do PL e o xadrez de 2026
Com três nomes distintos — um institucional, um independente e um nome cotado pelo partido — o PL potiguar terá que fazer uma escolha estratégica. Resta saber se a legenda vai consolidar sua força interna com Babá, apostar em um projeto independente e inovador com Godeiro Linhares, ou avaliar a viabilidade do nome de Coronel Hélio dentro do contexto eleitoral de 2026.

O fato é que os bastidores já estão em movimento, e como diz o velho jargão político: quem quer ser candidato, já está em campanha.

A ex-prefeita de Messias Targino, Shirley Targino (PP), afirmou que seu nome está à disposição do eleitor potiguar para 2026. E se depender do marido, o deputado federal João Maia, que comanda o PP no Rio Grande do Norte, ela será candidata em uma chapa majoritária.

Shirley já governou Messias Targino por quatro mandatos e vem sendo ventilada como possível vice numa eventual chapa encabeçada pelo prefeito de Mossoró, Alysson Bezerra (União Brasil), que é aliado da senadora Zenaide Maia. Com a possibilidade de aliança entre União Brasil e PP, o nome de Shirley chega com peso.

A entrada dela no jogo dá um novo tom à formação das chapas para o Governo do Estado e fortalece a presença do PP no debate sobre 2026.

Shirley é uma pessoa simpática a Alysson. Os dos tiveram recente encontro. Foi Congresso Conecta Municípios Potiguares.

Já não bastava os pecados que os irmãos benevides vem fazendo em abandonar as pessoas que tanto lhe ajudaram a chegar ao poder, hoje sexta-feira santa a cidade fica sem receber o peixe. A cidade hoje vive só nas lorotas de participação em programas de rádio dos irmãos Benevides.

Ao contrário do que havia sido publicado anteriormente, quem irá disputar uma vaga à Câmara dos Deputados em 2026 é o deputado estadual Dr. Bernardo Amorim, e não sua esposa, Kaline Amorim.

Dr. Bernardo deixará o PSDB e se filiará ao MDB, legenda pela qual deve tentar uma cadeira na bancada federal do Rio Grande do Norte.

Já Kaline Amorim, que chegou a ser mencionada como possível nome para a disputa federal, deve concentrar sua pré-candidatura para a Assembleia Legislativa, mirando uma vaga como deputada estadual.

A mudança reforça a estratégia do casal político, com Bernardo buscando projeção nacional enquanto Kaline tenta ocupar seu espaço na esfera estadual.

Por Silvino Júnior

Passados os primeiros 100 dias dos atuais prefeitos nos municípios do Vale do Açu, o cenário político aponta para uma oposição dispersa, que até aqui, não conseguiu apresentar nomes de peso ou questões que ameacem a governabilidade dos gestores da região.

Em Assú, o ex-prefeito Ivan Júnior segue tentando manter vivo o grupo oposicionista que esteve à frente do executivo pela última vez em 2016. Apesar dos esforços, ainda não conseguiu retomar o protagonismo político.

Ipanguaçu vive um silêncio da oposição. Nenhum ex-prefeito assumiu publicamente um papel de liderança contra o atual governo. Curiosamente, três nomes da própria base aliada do prefeito Jefferson são os mais comentados como eventuais figuras oposicionistas a médio prazo.

Em Carnaubais, a ex-prefeita Marineide Diniz, o ex-prefeito Thiago Meira e Dinarte Diniz, que já desempenharam papéis centrais na política local, mantêm-se distantes do debate público. O mesmo acontece em Alto do Rodrigues, onde os ex-prefeitos Nixon Baracho e Abelardo Rodrigues não têm feito movimentações visíveis.

Em Pendências, os nomes mais conhecidos da oposição, o ex-prefeito Ivan Padilha e a ex-candidata Preta, ainda não conseguiram protagonizar o debate. Em São Rafael, Reno Marinho, que deixou a prefeitura recentemente, está em condição semelhante.

No município de Itajá, os irmãos Guimarães, Preguinho, Licélio e Lutécio, também seguem sem se posicionar ativamente no campo da oposição. Em Porto do Mangue, o ex-candidato Júnior Bola e o ex-prefeito Sael Melo estão ausentes das discussões políticas locais.

Não quero desmerecer o papel da oposição. É necessário que haja o contraponto. Contudo, diante do panorama atual, é visível que, até o momento, não surgiu uma liderança capaz de articular um projeto oposicionista sólido em nenhuma cidade do Vale do Açu, com discurso coeso e capacidade de mobilização. Os governistas largam na frente, com estrutura, visibilidade e força política. A oposição em todo o Vale do Açu está fragilizada e sem um rumo definido.

Nesta quinta-feira (17), a Prefeitura do Assú iniciou o serviço de atendimento inédito no Centro Clínico municipal com médico cardiovascular na rede pública de saúde. O atendimento será realizado uma vez por mês e deve abranger uma cobertura de até 50 pessoas por mês.

A especialidade chega para somar na implantação da Linha de Cuidado Vascular, que contempla pacientes com doenças crônicas, em especial, a diabetes. A Linha de Cuidados à Pessoa com Diabetes Mellitus tem o objetivo de subsidiar ações voltadas à promoção da saúde, prevenção, detecção e controle da doença, além de estabelecer novas articulações e evitar, por exemplo, casos de amputações através do tratamento precoce.

Essa é uma linha prioritária no Rio Grande do Norte, com exames e cirurgias que antes não eram realizados pelo SUS. A intenção da gestão é integrar esse novo serviço com a atenção primária, a fim de prevenir que os pacientes cheguem a quadros mais graves e, caso isso ocorra, que possam receber o atendimento necessário de média complexidade no próprio município.

O médico José Vidinário é o primeiro especialista da área a atuar na rede municipal no Assú. O prefeito Lula Soares e a secretária de Saúde, Viviane Fonseca, acompanharam o primeiro dia de atendimentos.

“Esse é mais um momento importante no fortalecimento da saúde pública de Assú. Nunca tivemos atendimento cardiovascular na rede municipal, e agora conseguimos oferecer esse serviço à população com responsabilidade e compromisso. Esse é o nosso objetivo hoje e sempre: que cada vez mais o povo assuense tenha acesso e cuidado”, destacou o prefeito Lula Soares.

O Centro Clínico já oferece consultas com profissionais das especialidades de pediatria, ortopedia, psiquiatria, neurologia, oftalmologia, gastroenterologia, otorrinolaringologia, reumatologia (adulto e infantil), dermatologia e endocrinologia, com direito a retorno em até 30 dias.

Também são realizados exames de ultrassonografia, ecocardiograma, endoscopia, pequenas cirurgias e exames laboratoriais para grupos prioritários. A unidade conta ainda com nutricionista, psicólogo, enfermeira, assistente social, e profissionais no Centro de Reabilitação Integrada como fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeuta ocupacional, além dos testes da linguinha e orelhinha.

Outros serviços disponíveis incluem:

– Atendimento infantil com psicólogas no CAPS
– Ampliação da assistência na Maternidade Parteira Maringá
– 522 exames de alta complexidade (tomografias, ressonâncias, cateterismos)
– Distribuição de 238.902 doses de medicamentos em março
– Plataforma digital de transparência para consulta de medicamentos de distribuição gratuita

O Rio Grande do Norte entrou em situação de alerta para aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo o mais recente boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), referente à Semana Epidemiológica 14, entre 30 de março e 5 de abril de 2025. A publicação, divulgada no dia 10, aponta tendência de crescimento da doença, especialmente entre crianças e adolescentes de 2 a 14 anos. Embora ainda não haja confirmação laboratorial do vírus responsável, pesquisadores da Fiocruz indicam provável predominância do rinovírus nessa faixa etária.

O boletim informa que o estado apresenta nível de incidência de SRAG em “alerta” nas últimas duas semanas, com crescimento sustentado nas últimas seis. O documento destaca que o cenário exige atenção das autoridades, principalmente pela aproximação do período chuvoso no estado, quando há aumento da circulação de vírus respiratórios e maior demanda por atendimento de saúde.

“Na presente atualização, observa-se que 13 das 27 unidades federativas apresentam nível de incidência de SRAG em alerta, risco ou alto risco (últimas duas semanas) com sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a semana 14: Acre, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe”, diz o boletim.