10 - jun/25

Foto: Reprodução

Presidente da IBJR (Instituto Brasileiro de Jogo Responsável) –organização que representa as principais operadoras de apostas legalizadas no Brasil –, Fernando Vieira afirmou nesta 2ª feira (9.jun.2025) que o plano do governo de aumentar o imposto das bets de 12% para 18% pode inviabilizar o negócio no país. A medida faz parte do pacote do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para cumprir o arcabouço fiscal em 2025.

Além de comprometer as operações de empresas legalizadas, Vieira disse que o aumento da tributação tende a estimular o mercado ilegal.“Nós não podemos aceitar uma alteração dessa maneira como está sendo feito na tributação do setor. Isso acaba inviabilizando boa parte das operações das bets já legalizadas”, afirmou ao Poder360.

As empresas regulamentadas –atualmente há 79 delas com autorização da Fazenda –pagaram R$ 30 milhões cada pela outorga de 5 anos no início de 2025. E o planejamento financeiro foi estruturado, segundo Vieira, com base na alíquota atual de 12%. Para o presidente do IBJR, mudar a alíquota é uma quebra de contrato que traz insegurança jurídica.

O mercado brasileiro de apostas on-line está dividido entre operações legalizadas e ilegais, com as empresas não regulamentadas representando cerca de 50% do setor, segundo o dirigente. Na avaliação de Vieira, o aumento da tributação pode elevar essa participação das ilegais para 60%, representando uma queda de arrecadação do governo na casa dos R$ 2 bilhões.

O instituto questiona a abordagem do BC (Banco Central) sobre os ganhos do setor –diretores da autarquia falam em até R$ 30 bilhões de gastos dos brasileiros por mês com as bets. “O dado do Banco Central é um dado superinflado […] Ele considera todo o volume de recurso depositado e não considera o que o apostador ganha na forma de prêmio”, disse Vieira. “Na melhor das hipóteses, a margem dessas casas de apostas não é superior a 15%”.

Poder 360

10 - jun/25

Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Mesmo com o empate em 0 x 0 com o Equador, na última quinta-feira (5/6), a Seleção Brasileira ainda pode garantir vaga na Copa do Mundo de 2026 nesta Data Fifa. O Brasil encara o Paraguai nesta terça-feira (10/6), às 21h45, na Neo Química Arena.

Para conquistar a classificação, a equipe do técnico Carlo Ancelotti precisará vencer o Paraguai em partida que marca a estreia do italiano em território brasileiro. Além disso, a Canarinho precisa torcer por uma vitória do Uruguai sobre a Venezuela, em Montevidéu.

Caso essa combinação de resultados aconteça, o Brasil não poderá ser alcançado pelos venezuelanos e carimbaria o passaporte para a próxima Copa do Mundo, em 2026, que terá Estados Unidos, Canadá e México como sedes.

No entanto, se o Brasil derrotar os paraguaios e a Venezuela conseguir um empate contra o Uruguai, a classificação da Canarinho estará encaminhada, mas não efetivada matematicamente. Isso porque, os venezuelanos poderiam chegar aos mesmos 25 pontos projetados pelos brasileiros, mas teriam que tirar uma diferença de saldo de gols que atualmente está em seis para a Seleção Brasileira.

O Brasil encerrou a 15ª rodada na 4ª posição da tabela das Eliminatórias, com 22 pontos. Primeira equipe fora da zona de classificação direta para a Copa, a Venezuela está na 7ª colocação, com 18 pontos.

Metrópoles

10 - jun/25

Foto: Reprodução

Um ambulante foi preso na praia de Copacabana, na zona Sul do Rio de Janeiro, após cobrar US$ 191 (cerca de R$ 1061, na cotação desta segunda-feira), em dois milhos a um casal de turistas da República Dominicana.

Um ambulante foi preso na praia de Copacabana, na zona Sul do Rio de Janeiro, após cobrar US$ 191 (cerca de R$ 1061, na cotação desta segunda-feira), em dois milhos a um casal de turistas da República Dominicana. O caso ocorreu na tarde do último domingo (8).

Na sequência, um outro ambulante emprestou a máquina de cartão, e foi nesse momento que golpe foi aplicado. Os turistas verificaram pelo aplicativo do banco, no celular, que o valor cobrado foi de US$ 191.

Os agentes da Guarda Municipal foram acionados e levaram o vendedor para a Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (DEAT), no Leblon, também na zona Sul do Rio de Janeiro.

CNN

09 - jun/25

Com a proximidade do São João de Assú 2025, a Prefeitura realizou nesta segunda-feira (09) uma reunião estratégica com representantes das forças de segurança locais e estaduais, além das secretarias municipais envolvidas na organização do evento. O encontro teve como objetivo alinhar o plano operacional e logístico que será executado durante o período festivo, reconhecido como o São João mais seguro do Rio Grande do Norte.

O prefeito Lula Soares destaca o empenho e dedicação das equipes para que a segurança de cada participante seja garantida. “Acompanho de perto todo o planejamento do São João de Assú. Nosso compromisso é garantir que a festa aconteça com organização e segurança. Trabalhamos em conjunto com as forças de segurança e com nossas equipes para que Assú continue sendo referência no Rio Grande do Norte quando o assunto é um São João seguro e bem estruturado”, afirmou Lula Soares.

A reunião foi coordenada pela Secretaria Municipal de Eventos, responsável pela articulação geral da festa. Junto à pasta, estiveram presentes as equipes das secretarias de Saúde e de Mobilidade Urbana, que apresentaram as medidas que serão adotadas nas respectivas áreas de atuação.

No campo da segurança, o planejamento inclui a instalação de uma central de videomonitoramento interligada com reconhecimento facial, que funcionará na sede da antiga Prefeitura. Serão 450 agentes atuando durante todo o período do evento, distribuídos da seguinte forma: 170 policiais militares, 30 bombeiros militares, 150 seguranças privados, 70 brigadistas e 5 agentes da Polícia Civil. O esquema também contará com sete pontos de interdição no trânsito, onde haverá controle de acesso e vistoria de cooler, além de três entradas com reconhecimento facial.

A área da saúde receberá atenção especial, com a instalação de um posto de saúde avançado no circuito do evento. O local contará com sala de enfermagem, espaço para atendimento médico, ambulâncias e uma equipe de dez profissionais atuando por dia. Além da estrutura física, será implantado um plano de contingência para gerenciar possíveis situações atípicas e garantir uma resposta rápida e eficiente em casos de emergência.

A equipe de mobilidade urbana será responsável por organizar o fluxo de trânsito na região da festa e em áreas estratégicas da cidade, assegurando acessibilidade, controle do tráfego e segurança viária para pedestres e condutores.

Participaram da reunião a secretária de Eventos, Delkiza Cavalcante; a secretária de Saúde, Viviane Lima; a secretária de Mobilidade Urbana, Kirialle Medeiros; o delegado da Polícia Civil de Assú, Valério Kurten; o tenente-coronel Henrique Mendonça, do 10º Batalhão da Polícia Militar; o comandante do Posto Avançado do Corpo de Bombeiros de Assú, aspirante Martins Neto; o chefe de gabinete da Secretaria de Eventos, Cloves Soares; Marcelo Nunes, diretor da Secretaria de Mobilidade Urbana; e a integrante da equipe técnica, a arquiteta Mila Medeiros.

09 - jun/25

A Prefeitura de Macau continua falhando em tratar a saúde pública como prioridade. Desde o início do ano, a atual gestão tem investido abaixo do mínimo exigido por lei, segundo dados do Painel Fiscal do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

O levantamento mais recente, referente ao primeiro quadrimestre, revela que o município aplicou apenas 12,53% da receita corrente líquida em saúde, percentual inferior ao mínimo constitucional de 15%.

A conta, mais uma vez, recai sobre o colo do Vice-prefeito Raimundo da Casa de Saúde, que detém o comando da pasta da saúde no município. A concentração de poder e a baixa execução orçamentária reforçam a percepção de que a saúde pública não é, de fato, prioridade para a gestão atual.

Enquanto os números mostram descaso, a população sente na pele a precariedade dos serviços oferecidos. A omissão da prefeitura é um alerta claro: sem investimento mínimo, não há saúde pública que resista.

Painel fiscal do TCE/RN

Fonte: TCE/RN

09 - jun/25

Um relatório recente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) revelou um corte expressivo nos investimentos da Prefeitura de Alto do Rodrigues na área da assistência social. De acordo com os dados do primeiro quadrimestre de 2025, a prefeita investiu apenas R$ 1.277.324,28no setor. No mesmo período do ano passado, o valor aplicado foi de R$ 2.303.441,07, uma redução de quase 45%.

A queda nos recursos destinados à assistência social chama atenção por afetar diretamente a população mais vulnerável do município, que depende de programas sociais, apoio alimentar e políticas públicas básicas para garantir dignidade e qualidade de vida.

A decisão da atual gestão de reduzir os investimentos no setor vai na contramão do cenário socioeconômico local, especialmente em um momento em que crescem os índices de desemprego e insegurança alimentar na região.

A Câmara de vereadores fecha os olhos para a execução do orçamento da prefeita, deixando a gestão fazer o que bem entender. Aqueles que eram pra ser os ficais do povo, viram as costas para a população, aceitando esse retrocesso social.

Investimento na assistência social em 2024
Investimento na assistência social em 2025
Fonte: TCE/RN

Obelisco de Macau

09 - jun/25

 

O prefeito de Afonso Bezerra Haroldo de Jango (União Brasil), tem chamado atenção por contratos firmados sem licitação com empresas que atuaram diretamente em sua campanha eleitoral, conforme registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

Entre os casos, está a contratação do escritório de advocacia Rousseau & Santos, que prestou serviços durante a campanha e, já na atual gestão, firmou contrato com a prefeitura no valor de R$ 143 mil, sem concorrência pública.

Outra contratação questionada envolve a empresa CIA Promoções e Eventos, especializada em locação de som, palcos e estruturas para festas. A empresa também atuou na campanha eleitoral de “Haroldo de Jango” e, posteriormente, foi contratada por mais de R$ 1 milhão via registro de ata, procedimento que dispensou licitação.

As duas empresas aparecem como prestadoras de serviço à campanha do então candidato nas prestações de contas entregues à Justiça Eleitoral, conforme documentos do TSE.

A falta de processo licitatório e o vínculo prévio das empresas com a campanha eleitoral levantam suspeitas sobre favorecimento e possível prática de improbidade administrativa.

A contratação direta, embora permitida em casos específicos pela legislação, exige justificativa clara de excepcionalidade, o que não está evidente nos processos divulgados até agora.

O caso foi revelado inicialmente pelo Blog Obelisco e deve ser acompanhado de perto por órgãos de controle como o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado.

 

09 - jun/25

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A tarifa de energia elétrica dos brasileiros atendidos pelas distribuidoras aumentou 177% em 15 anos, saltando de R$ 112 por megawatt hora (MWh), em 2010, para R$ 310 o MWh, em 2024. Nesse mesmo período, o índice de inflação avançou 122%. Ou seja, a tarifa teve um aumento real (acima da inflação) de 45% no período. Detalhe: o valor inclui o preço da energia, acrescidas das bandeiras tarifárias vigentes a cada ano, sem os encargos e o custo da distribuição e da transmissão, que encarecem ainda mais o preço final para o consumidor.

Esse quadro pode mudar depois da Medida Provisória nº 1.300, editada pelo governo federal, que reforma o setor elétrico brasileiro e estabelece a abertura do mercado livre para todos os consumidores a partir de dezembro de 2027. Isso significa que a partir desta data qualquer cidadão poderá escolher de onde comprar sua energia elétrica, a exemplo do que ocorre hoje com as grandes empresas.

Para esses clientes, a conta é bem mais baixa porque os contratos são de longo prazo e embutem o efeito da concorrência do mercado. Em comparação com o aumento de 177% da tarifa de energia para os consumidores do mercado cativo (das distribuidoras), o preço médio do mercado livre aumentou 44%, bem abaixo do índice de inflação. O valor subiu de R$ 102 o MWh, em 2010, para R$ 147, em 2024, segundo levantamento da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel).

A explicação para a tarifa elétrica no mercado regulado ser mais cara se deve a vários motivos. Entre elas, a indexação de longo prazo, reservas de mercado que obrigam a contratação de energia de determinadas fontes, decisões políticas sobre o custo da energia ou expansão da geração, mas também riscos indevidamente alocados ao consumidor, como o risco hidrológico.

“Contratar energia elétrica indexada à inflação por 30 anos é um fardo para o consumidor, sobretudo num país que têm inflação nos patamares do Brasil”, explica o presidente-executivo da Abraceel, Rodrigo Ferreira. Um exemplo, segundo ele, está na energia contratada das hidrelétricas estruturantes do Rio Madeira, cujos valores resultantes dos leilões foram baixos, mas, com a atualização inflacionária no período, essas tarifas já custam mais que o preço praticado no mercado livre de energia.

“Esse modelo de contratação de longo prazo, suportado pelas distribuidoras em nome dos consumidores, foi importante em determinado momento do País, mas atualmente não é mais eficiente e muito menos necessário, e deixa uma herança maldita para os consumidores.”

Outro ponto importante é a energia de Itaipu, Angra 1 e 2 e energia de reserva, cujo preço é elevado. Todo esse montante de eletricidade é vendido para as distribuidoras e repassado para os consumidores cativos, diz o professor da UFRJ, Nivalde de Castro, coordenador geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel).

Se comparar com o preço final da conta de luz, que inclui encargos e o custo de transmissão e distribuição, o preço no mercado livre pode ser até 35% menor que o do mercado cativo, das distribuidoras. Basicamente essa diferença é decorrente de uma série de subsídios e outras contas que inflam as tarifas reguladas.

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), até este mês, os subsídios do setor elétrico somam mais de R$ 16 bilhões, que representam, em média, 14,88% da tarifa dos consumidores residenciais.

Desse valor, R$ 5,7 bilhões se referem ao incentivo dado à geração distribuída, aquela produzida pelos próprios consumidores, como a energia solar. Outros R$ 5,4 bilhões vão para fontes incentivadas (descontos concedidos para estimular projetos de energia renovável). O restante vai para subsídios à energia da Região Norte e para tarifa social, entre outros.

“Muitos subsídios e encargos são compulsoriamente imputados às tarifas do mercado regulado. Essa é a causa principal para a conta ser tão alta”, diz Nivalde de Castro. Com a abertura do mercado e migração de mais pessoas para o mercado livre, uma das preocupações que surge é como será rateada essa conta.

Esse é um dos alertas das empresas de distribuição, que temem os custos e ineficiências que ficam para trás a cada vez que um consumidor vai para o mercado livre ou para a geração distribuída (GD).

Estadão

09 - jun/25

Fotos: Demis Roussos

O primeiro fim de semana do São João de Natal no Polo Arena das Dunas foi sucesso de público, estrutura e programação. Encerrado neste domingo (8), o evento reuniu mais de 300 mil pessoas em três dias de festa, consolidando-se como o maior São João já realizado na capital potiguar. Os shows de Léo Foguete, do grupo Menos é Mais, da cantora Mari Fernandez e de Roberto do Acordeon fecharam com chave de ouro a primeira etapa do evento no polo, animando a multidão e reforçando o espírito vibrante do São João.

Com programação pensada para todos os públicos, estrutura e segurança, o primeiro final de semana no Polo Arena das Dunas recebeu atrações como Luan Santana, Calcinha Preta, Marina Elali, Thiago Freitas, Pablo e À Vontade, além de artistas locais que também brilharam no palco. A diversidade musical foi um dos grandes destaques da noite: o pagode do Menos é Mais dividiu espaço com o forró e o piseiro, mostrando que o São João de Natal é uma festa que celebra tanto as raízes nordestinas quanto a pluralidade da música brasileira.

Antes de subir ao palco, o vocalista da banda Menos é Mais, Eduardo Caetano, elogiou a receptividade do público potiguar. “Natal é sempre muito calorosa, fomos abraçados de verdade. É uma alegria representar o pagode em um evento tão grandioso como o São João, que celebra a diversidade e a união de vários estilos musicais. Estamos muito felizes por fazer parte dessa festa linda e cheios de energia para entregar um grande show”, disse.

A força do São João de Natal se reflete na valorização dos artistas nordestinos, que encontram nos palcos da cidade uma vitrine importante para suas carreiras. Um exemplo é o cantor Léo Foguete, que celebrou sua participação com entusiasmo e gratidão. “Sempre sonhei em me apresentar nos grandes eventos de São João do Brasil, e estar aqui em Natal, pela segunda vez, é uma realização enorme. Estou vivendo a melhor fase da minha vida, cantando nos maiores palcos do Nordeste. Só tenho gratidão por tudo que está acontecendo”.

A cantora Mari Fernandez destacou sua relação especial com as festas juninas e falou da importância do evento para a cultura nordestina e para o cenário musical. “Tenho um carinho enorme pelo São João. Foi em 2022, durante essa temporada, que realmente me destaquei como artista. Essa festa tem um papel fundamental na valorização da nossa cultura e também é um momento muito importante para quem vive da música. Para este São João, preparei um espetáculo totalmente novo, que o público de Natal está vendo pela primeira vez, assim como em muitas outras cidades”.

Com expressiva presença de público, o evento evidenciou o potencial de Natal para se consolidar como um dos grandes centros de turismo de eventos no país. Para o secretário de Turismo, Sanclair Solon, o impacto positivo já começa a ser percebido. “Tivemos um recorde de público no São João deste ano, superando nossas expectativas e consolidando o evento como um grande atrativo turístico. Com a ampla divulgação na mídia local e nacional, estamos plantando uma semente importante. A expectativa é que, já no próximo ano, possamos perceber um impacto direto na taxa de ocupação da rede hoteleira, fruto do trabalho que estamos desenvolvendo agora”, avaliou.

O prefeito Paulinho Freire também destacou a grandiosidade do evento e seus reflexos para a cidade. “Estamos vivenciando um momento histórico. O São João de Natal já é reconhecido nacionalmente, movimentando nossa economia, fortalecendo o turismo e, acima de tudo, levando alegria para o nosso povo. Esse primeiro fim de semana superou todas as expectativas, tanto em público quanto em organização. A festa está linda e o melhor ainda está por vir”, declarou.

Tribuna do Norte 

09 - jun/25

Foto: Reprodução 

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) disse à CNN que o ex-presidente não se manterá em silêncio durante interrogatório sobre o inquérito do plano golpista.

Segundo o advogado Celso Vilardi, Bolsonaro está disposto a se manifestar durante a sessão no plenário da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), a partir das 14h.

No final de semana, o ex-presidente se reuniu com advogados e aliados, em São Paulo, para afinar os detalhes de sua participação na oitiva.

Bolsonaro já disse publicamente que não pretende “lacrar” durante o interogatório, mas que se defenderá da tese de que teria engendrado um plano golpista em 2022.

Os réus têm o direito de permanecer em silêncio durante o interrogatório, conforme garante a Constituição Federal.

Eles serão questionados pelo relator da ação do plano de golpe, o ministro Alexandre de Moraes; pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet; e pelos advogados de defesa dos próprios réus.

CNN

09 - jun/25

Foto: Reprodução

A Anvisa aprovou o Mounjaro (tirzepatida), comercializado no Brasil pela farmacêutica Eli Lilly, para o tratamento de sobrepeso com comorbidades ou obesidade, nesta segunda-feira (9), conforme publicação no Diário Oficial da União. Anteriormente, em setembro de 2023, o medicamento já havia sido autorizado pela agência para o tratamento do diabetes tipo 2.

A decisão considerou os resultados de estudos clínicos que demonstraram a eficácia e segurança do medicamento no tratamento da obesidade.

O Mounjaro é um fármaco que atua nos receptores GLP-1 (peptídeo 1 semelhante ao glucagon) e GIP (polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose), hormônios intestinais que auxiliam no controle do metabolismo energético —especialmente na regulação da glicose e do apetite.

Em estudos recentes, o medicamento se mostrou eficaz em pessoas com sobrepeso ou obesidade (sem diabetes), que perderam, em média, até 22,5% do peso corporal, quando combinado com dieta e exercícios.

A tirzepatida foi comparada com a semaglutida (substância usada em remédios como Ozempic e Wegovy) em outra pesquisa. Cerca de 65% dos pacientes perderam pelo menos 15% do peso, e 20% perderam 30% ou mais com o uso do medicamento.

Além da perda de peso, os participantes que usaram tirzepatida também apresentaram melhora na pressão arterial, colesterol e gordura abdominal —fatores importantes para a saúde cardiovascular.

A obesidade é uma doença crônica que afeta mais de 1 bilhão de pessoas no mundo — sendo 40 milhões no Brasil, o equivalente a um em cada quatro adultos.

A condição está ligada a mais de 200 complicações, incluindo aumento no risco de diabetes tipo 2 (243%), doenças cardíacas (69%) e hipertensão (113%). Segundo a World Obesity Federation, até 2045, 75% dos adultos brasileiros poderão ter obesidade ou sobrepeso.

Em nota oficial à Folha, o diretor sênior da área médica da Eli Lilly no Brasil, Luiz Magno, afirmou que “as novas opções de tratamento trazem mais oportunidades para quem vive com obesidade e está à procura de melhores alternativas para controle de peso”.

Ele também reforçou que “a obesidade é diferente de um desejo social de emagrecer. A Lilly não promove ou encoraja o uso de medicamentos para fins estéticos e entende que essa prática só estigmatiza ainda mais a medicação para os pacientes que realmente precisam dela para ter benefícios para a saúde.”

Folha de S. Paulo

09 - jun/25

Foto: Reprodução

Uma jovem de 19 anos morreu após se envolver em um acidente de trânsito entre duas motos na noite da última sexta-feira (6) em Caicó, na região Seridó potiguar. Ela foi socorrida, mas morreu no Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, na madrugada deste domingo (8).

Letícia Teixeira Vale era estudante do curso de Tecnologia em Design de Moda do IFRN em Caicó. Ela completou 19 anos no sábado (7), quando já estava internada.

Segundo a polícia, o acidente aconteceu por volta das 19h15 no cruzamento da Avenida Seridó com a Rua Renato Dantas e deixou pelo menos outras duas pessoas feridas.

Letícia era passageira de um mototaxista, que também ficou ferido. O condutor teve lesão na tíbia da perna esquerda.

Já os ocupantes da outra também foram socorridos ao hospital, onde o condutor foi diagnosticado com fratura em duas costelas.

Após ser liberado, o homem foi submetido ao teste do etilômetro, com resultado negativo, porém foi autuado conduzir veículo sem carteira de habilitação.

Já o passageiro dele ficou apenas desorientado e não teve necessidade de atendimento médico.

Letícia era de João Câmara, no Agreste potiguar onde foi sepultada neste domingo (9).

O IFRN de Caicó lamentou a perda da estudante e cancelou as aulas nesta segunda-feira (9).

“Letícia era uma jovem dedicada, talentosa e cheia de sonhos, cuja presença marcava positivamente a vida acadêmica e o convívio com colegas, professores e servidores. Sua partida precoce deixa um vazio imenso em nossa comunidade”, disse a instituição em nota.

G1RN

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