O torneio mais democrático – e milionário – do país chega ao fim neste domingo 21. A partir das 18h (horário de Brasília), Vasco e Corinthians fazem o segundo jogo da final da Copa do Brasil no Maracanã, que estará lotado. Todos os ingressos colocados à venda para mandantes e visitantes foram vendidos.
Ninguém chega em vantagem para o jogo derradeiro do confronto. Na última quarta-feira 17, paulistas e cariocas empataram sem gols na Neo Química Arena, em São Paulo, diante de 46.616 torcedores, com uma renda de R$ 5.469.214,00, a maior da história do estádio. Quem vencer no tempo normal fica com a taça. Em caso de nova igualdade, a decisão será nos pênaltis.começo do mês ele lesionou o ligamento colateral medial (LCM) do joelho esquerdo e tem sido substituído pelo lateral-direito Puma Rodríguez, o Pumita, que tem sido improvisado no lado esquerdo da defesa cruzmaltina. A expectativa é que o Gigante da Colina atue com a mesma formação do jogo de ida: Léo Jardim; Paulo Henrique, Carlos Cuesta, Robert Renan e Pumita; Cauan Barros, Thiago Mendes e Phillipe Coutinho; Nuno Moreira, Andrés Gómez e Rayan.
Do lado corintiano o técnico Dorival Júnior tinha a preocupação de perder jogadores por suspensão, já que oito (sendo sete habituais titulares) estavam a um cartão amarelo de ficarem fora da partida no Maracanã. Os pendurados do Timão, porém, passaram ilesos. Entre eles, o goleiro Hugo Souza, o zagueiro Gustavo Henrique e o meia Rodrigo Garro, nomes importantes da equipe.
Na provável escalação, a maior dúvida é se Garro ou o volante André Carillo iniciam o jogo. O primeiro foi titular em São Paulo, mas vinha atuando com minutagem controlada devido ao desgaste e ter acabado de se recuperar de um estiramento na panturrilha direita. O Corinthians deve atuar com: Hugo Souza; Matheuzinho, André Ramalho, Gustavo Henrique e Matheus Bidu; Maycon, Raniele, Breno Bidon e Rodrigo Garro (André Carrillo); Memphis Depay e Yuri Alberto.
Histórico pró-Timão
É a sétima vez que Vasco e Corinthians se enfrentam em um confronto de caráter eliminatório. O histórico é favorável ao Timão, que levou a melhor em seis deles. O último foi nas quartas de final da Libertadores de 2012, marcado pela defesa do goleiro Cássio em finalização do atacante Diego Souza, cara a cara, no duelo de volta, no Pacaembu.
A última final entre cariocas e paulistas foi há 25 anos, no próprio Maracanã, e também de memória feliz para os corintianos. Os times empataram sem gols na decisão do Mundial de Clubes de 2000, o primeiro organizado pela Federação Internacional de Futebol (Fifa). Nos pênaltis, deu Timão, 4 a 3. O goleiro Dida defendeu o chute do lateral Gilberto e o atacante Edmundo cobrou a penalidade derradeira para fora.
O retrospectivo entre os treinadores em finais também é positivo para o lado paulista. A única vez que eles tinham se cruzado em uma decisão foi no Campeonato Paulista de 2016. O Santos, de Dorival, superou o surpreendente Audax de Diniz, no trabalho que projetou o atual técnico do Vasco. Após empate por 1 a 1 no Estádio José Liberatti, e