11 - mar/25

Por Godeiro Linhares

A cidade de Natal tem um dos mais belos cartões-postais do Nordeste: a Ponte Newton Navarro. Mas poucos sabem que essa obra, que transformou a mobilidade da cidade e impulsionou o desenvolvimento da Zona Norte, só se tornou realidade graças à ex-governadora Wilma de Faria. Diante disso, defendo que a ponte leve o nome de quem realmente lutou para que ela existisse. Nada mais justo do que renomeá-la como Ponte Wilma de Faria, um reconhecimento histórico e um tributo à mulher que dedicou sua vida ao desenvolvimento do Rio Grande do Norte.

O legado de Wilma e a construção da ponte

A ideia da ponte surgiu em 1992, mas foi apenas no governo de Wilma de Faria que o projeto finalmente saiu do papel. Na época, a Ponte de Igapó já não suportava o volume de veículos, e a Zona Norte sofria com dificuldades de mobilidade. Como governadora, Wilma enfrentou desafios administrativos e garantiu os recursos necessários para a execução da obra, que foi inaugurada em 2007.

A ponte não apenas desafogou o trânsito da capital, mas também valorizou a Zona Norte, atraiu investimentos, impulsionou o turismo e melhorou a qualidade de vida de milhares de natalenses. Se há uma pessoa a quem devemos agradecer por essa conquista, essa pessoa é Wilma de Faria.

Por que mudar o nome da ponte?

Não há dúvidas de que Newton Navarro foi um grande artista potiguar e merece reconhecimento. Mas a verdade é que sua história não tem relação com a construção da ponte. O nome atual não reflete o significado da obra para Natal nem a trajetória de quem realmente batalhou para que ela fosse construída.

Wilma de Faria, por outro lado, foi a maior responsável por essa transformação. Sua liderança e compromisso com Natal tornaram possível a construção dessa ponte que conecta vidas, oportunidades e progresso. Nada mais natural do que a cidade retribuir esse legado com uma homenagem justa.

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