18 - dez/25

O ditador venezuelano Nicolás Maduro voltou a bater de frente com os Estados Unidos e afirmou que continuará exportando petróleo, mesmo após as novas ameaças do presidente americano Donald Trump. O clima ficou ainda mais tenso após imagens de satélite revelarem grande movimentação de navios na costa da Venezuela, enquanto a Marinha do país reforça a escolta de petroleiros para garantir a saída das cargas.

A ofensiva americana se intensificou: militares dos EUA apreenderam um petroleiro na semana passada e Trump avisou publicamente que não permitirá que embarcações furarem o bloqueio. A Venezuela, há anos isolada do mercado formal, passou a operar quase totalmente no paralelo — cerca de 80% da produção é vendida por rotas sancionadas. Washington acusa o governo Maduro de usar o petróleo para financiar o narcotráfico.

Trump também acusou a Venezuela de explorar campos de petróleo “roubados” dos Estados Unidos e classificou o governo de Maduro como organização terrorista — medida inédita, nem mesmo aplicada a países como Irã ou Coreia do Norte. O governo venezuelano rebateu, dizendo que Trump está “delirando”.

A escalada internacional acendeu alerta global. ONU, Rússia, China e México pediram cautela e criticaram o clima de confrontação, apontando risco de desestabilização regional. Mesmo assim, Maduro mantém o discurso de que não recuará nas exportações, elevando ainda mais a tensão com Washington e deixando o cenário geopolítico imprevisível.

Com informações do G1

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