24 - dez/25

O Flamengo apresentou números do primeiro ano da gestão do presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap. O principal é a receita recorde de R$ 2,1 bilhões registrada pelo clube em 2025.

Até então, a marca era a arrecadação de 2023, de R$ 1,3 bilhão. No ano passado, o clube fechou com receita de R$ 1,28 bilhão.

O número de 2025 foi 30% maior do que a expectativa. A previsão orçamentária flamenguista era de arrecadação em R$ 1,6 bilhão. Um novo patrocínio máster, vendas de atletas e o bom desempenho do futebol justificam a superação.

Em agosto, o Flamengo anunciou o acordo com a Betano no que foi o maior acordo de patrocínio máster do futebol brasileiro. A casa de apostas paga R$ 268,5 milhões por ano. O negócio ainda contempla, além do futebol profissional (masculino e feminino), os esportes olímpicos, vôlei e basquete, e ações na FlamengoTV.

As metas desportivas superadas foram no Brasileirão e Libertadores, ambos vencidos pelo Flamengo. Mesmo sem prever título, o planejamento era ousado: G-2 na competição nacional e semifinal na continental.

Já em vendas de atletas, a previsão era arrecadar R$ 228 milhões. O número foi próximo de R$ 545 milhões. Neste ano, o Flamengo vendeu Wesley à Roma por 25 milhões de euros (R$ 162,2 milhões na época); Gerson ao Zenit por 25 milhões de euros (R$ 160,6 milhões) e Alcaraz ao Everton por 15 milhões de euros (R$ 96 milhões).

Isso tudo rendeu um caixa livre de R$ 218 milhões ao Flamengo. A expectativa era de R$ 161 milhões (35% menor). “Caixa livre” se refere ao que “sobra” após o pagamento de despesas operacionais como salários e impostos.

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