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O ex-vereador de Parnamirim, Epifânio Bezerra de Lima, e dois de seus assessores foram condenados pelo Ministério Público do RN por improbidade administrativa. A sentença da 2ª Vara da Fazenda Pública confirmou que o trio usou cargos na Câmara de Vereadores para enriquecimento ilícito e favorecimento de parentes e aliados.
As investigações revelaram que os assessores eram “funcionários fantasmas”, recebendo salários públicos sem cumprir qualquer atividade. Uma das servidoras é sobrinha do ex-parlamentar e admitiu não frequentar regularmente a Câmara, alegando estudar medicina na Universidade Federal da Paraíba, enquanto era deslocada ao município a mando do tio.
O outro assessor confessou que não cumpria expediente formal, afirmando que só “passava informações das comunidades ao vereador”, mantendo-se à disposição dele.
Segundo o MPRN, a prática teve intuito claro de beneficiar familiares e aliados, usando dinheiro público para despesas pessoais e educação dos parentes.