10 - nov/15

ligia janduisA prefeita de Janduís, Lígia Félix, fez uma denúncia inusitada através das redes sociais. De acordo com a gestora do município oestano, a mesma teria sido alvo de “bruxaria”.

Ela narra que percebeu algo estranho no teto da cozinha. Ao solicitar ajuda de amigos para verificar do que se tratava tomou um susto, pois encontrou um animal e uma lata de cerveja dentro de um saco. “Só vi que era um despacho de bruxaria”, destacou. O animal em questão era um “peba”, que de acordo com a prefeita possuía uma estranha marca na barriga.

Sobre o peba: o animal também é conhecido como tatupoiú, tatu-de-mão-amarela, tatu-cascudo, tatu-peludo, peludo e papa-defunto. Este último é uma referência à crença popular de que a espécie se alimenta de cadáveres, o que não está longe da realidade: onívoro, o Euphractus sexcinctus se alimenta de uma vasta gama de plantas e animais, inclusive carniça. Insetos, como formigas e cupins, e pequenos vertebrados, como sapos também são fazem parte da dieta. Mas o tatu peba gosta mesmo é de uma saladinha. Vegetais compõem 90% da sua dieta e incluem frutas, tubérculos e sementes.

Tatus-pebas são animais terrestres solitários, que constroem suas tocas em habitats variados, que vão desde florestas tropicais a pastagens. Entretanto, é encontrado principalmente em áreas abertas, como planícies de Cerrado. A toca é cavada a 2 metros de profundidade e é usada como abrigo e refúgio contra predadores. Asseado, o tatu-peba usa um local fixo para defecar, que não seja dentro da própria toca.

Do portal Revista RN

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