O governador Robinson Faria se reuniu na manhã desta quarta-feira (14) em Brasília com o secretário Executivo do Ministério das Minas e Energias (MME), Luiz Eduardo Barata, e com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Altino Ventura Filho, para discutir a ampliação do escoamento de energia eólica produzida no Rio Grande do Norte.
O motivo é que, de acordo com a última nota técnica emitida pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o RN poderia transmitir apenas 590 MW de energia eólica e somente a partir das subestações de Mossoró e Assú. O polo de produção de energia que engloba municípios como João Câmara, Pedro Avelino, Parazinho, Jandaíra, Pedra Grande, São Miguel do Gostoso e Touros, teriam sua capacidade de transmissão reduzida a zero, o que prejudicaria de forma significativa a implantação de novos projetos eólicos no estado.
Para impedir este prejuízo, o Governo de Estado, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte – FIERN, preparou um relatório com o reflexo das duas últimas notas técnicas emitidas pela EPE – a primeira em junho e a segunda em setembro últimos – e demonstrou o quão prejudicado ficou o RN, principalmente quando comparado com outros estados do Nordeste, também grandes produtores de energia renovável.