17 - nov/25

Foto: Divulgação/Banco Central do Brasil

O Pix já proporcionou R$ 117 bilhões em economia direta para consumidores e empresas desde sua criação. Somente entre janeiro e setembro de 2025, a economia chegou a R$ 38,3 bilhões, ultrapassando o total registrado em todo o ano de 2024 (R$ 33 bilhões).

Segundo levantamento do Movimento Brasil Competitivo (MBC), o avanço é puxado por dois fatores: a forte redução no uso de TEDs e a migração acelerada das transações de pessoas para empresas (P2B) para o Pix, que tem custo bem menor que o débito.

A economia anual vem crescendo de forma consistente:

  • 2021: R$ 11,9 bilhões

  • 2022: R$ 18,2 bilhões

  • 2023: R$ 24,6 bilhões

  • 2025 (até setembro): R$ 38,3 bilhões — já perto do potencial máximo anual, estimado em R$ 40,1 bilhões, previsto originalmente apenas para 2030.

O MBC destaca que o ritmo acelerado mostra a força da adoção do Pix, mas também indica uma possível estabilização dos ganhos provenientes da substituição dos meios tradicionais.

Cada operação via Pix representa, em média, uma economia de R$ 0,60 para o sistema financeiro.

O cálculo compara quanto o país gastaria se TEDs e débitos continuassem predominantes, usando dados do Banco Central e séries acumuladas em 12 meses. O estudo foi liderado pelo economista Rodolpho Tobler, do MBC.

Com informações de R7

Arquivo

Publicidade