Um dos apoiadores da prefeita Raquel Lemos (União/Progressista) gravou um vídeo se mostrando indignado com o verdadeiro descaso que está acontecendo em Alto do Rodrigues.
O jovem reclama que há seis meses vem tentando agendar uma conversa com a gestora, porém, a cada tentativa é uma desculpa diferente e nada de ser atendido pela mandatária.
O apoiador e professor Edno Júnior, lembrou que uma gestão municipal democrática consiste em envolver a população na tomada de decisões e no controle das políticas públicas locais, promovendo a participação e a transparência, o que para ele e para muitas pessoas da comunidade é justamente o que não acontece em Alto do Rodrigues.
Edno lembrou das promessas de campanha, onde a então candidata pregava e reiterava que faria um mandato popular (o “Alto do povo”) no entanto, após assumir a Prefeitura sequer teve a humildade de ouvir aqueles que a apoiaram.
O professor lembrou em especial da promessa da atual chefe do executivo de criar a secretaria municipal de Esportes, o que no período de cinco meses a mesma não foi capaz de criar, frustrando assim os desportistas do município.
Edno também criticou a gestão das mídias institucionais da Prefeitura de Alto do Rodrigues na Internet, que teria apagado uma postagem de um popular insatisfeito criticando a administração. Ele também disse que conversa com as pessoas nas ruas e ao contrário de uma pesquisa que apontou 70% de aprovação da gestão da prefeita, observa uma “baixíssima aprovação e pondera que a mesma precisa repensar a sua forma de governar”.
Finalizando o professor aconselhou a prefeita que “acorde”, que saia do mundo paralelo da rede social, um ambiente onde a equipe ligada a mídia da gestora ocupa boa parte do tempo tentando “vender” uma imagem positiva da gestão que a grande maioria das pessoas não constatam no dia-a-dia do município. A população questiona sobre o que estaria acontecendo, uma vez que a prefeitura conta com uma arrecadação privilegiada, porém, os serviços prestados pelo município não estão chegando na ponta, e quando chegam não é de boa qualidade ou não atendem na integralidade. Investimentos em infraestrutura, incentivo a geração de emprego e renda, também não parecem ser prioridades da atual gestão.