A prefeitura do Assú há alguns anos vem trabalhando para desativar o local onde são depositados os resíduos sólidos no município, o popular “Lixão”, uma das primeiras providências foi, em 2012, integrar a Fundação do Consórcio de Resíduos Sólidos do Vale do Açu. Atualmente 22 municípios fazem parte do consorcio com o objetivo de construir um aterro sanitário.
Este é um processo demorado, que, depois de vencidas diversas etapas encontra-se na fase final de estudos e de captação de recursos para sua execução através de uma PPP- Parceria Público Privada. Os valores envolvidos são muito elevados, apenas a construção do Aterro Sanitário custa aproximadamente 15 milhões de reais, somando-se a infraestrutura de funcionamento chega a 50 milhões de reais.
Diante dessa realidade, onde não se tem uma previsão exata de quando o consórcio conseguirá concluir este processo, e devido ao fato do “Lixão”, que existe há quase 50 anos, não ter condições de continuar recebendo resíduos sólidos, situação agravada com o registro de diversos incêndios ocorridos, parte deles ocorridos por causas naturais e muitos provocados por pessoas, a Prefeitura do Assú conseguiu autorização do Ministério Público e do IDEMA para construir, provisoriamente na localidade de Sítio Maniçoba, um aterro controlado. Para isso, elaborou um projeto e desapropriou a área que foi destinada a referida construção. Porém, antes, se faz necessário a supressão vegetal (desmatamento) do local onde o mesmo será construído, para isso, no mês de agosto, uma autorização para supressão vegetal foi solicitada ao IDEMA, entretanto, até o momento não foi liberada a autorização.
Hoje (09-11), mais uma vez, um funcionário municipal está na sede do IDEMA em Natal, acompanhando a solicitação, para que a prefeitura do Assú tenha condições de continuar o trabalho e finalmente desativar o “lixão”.
Com relação aos incêndios, em todos que aconteceram, logo que tomou conhecimento a prefeitura enviou homens, carros pipa e máquinas para realizar o combate.