ANGÚSTIA E SOFRIMENTO FAZEM PARTE DA ROTINA DOS PACIENTES ASSUENSES QUE PUBLICAM TODA A SUA INDIGNAÇÃO EM DESABAFOS EMOCIONANTES ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS
Que a saúde no Brasil não é prioridade para os governantes do país não é novidade para ninguém. No Rio Grande do Norte a realidade é dura. A população de Assu está indignada com o abandono total em que se encontram os pacientes que necessitam de cuidados médicos e procuram o hospital regional de Assu.
Um pai estressado e indignado com os problemas que sua filha de apenas 5 anos teve que enfrentar no hospital regional de Assu ( a criança sentia dor de ouvido, estava com febre e tossia ) expressou toda a sua angústia em sua página no facebook:
“Indignado com esse hospital de Assu, estou longe de casa e ao saber que minha filha de apenas 5 anos se encontra doente (…) aconselho a minha família a leva-la ao hospital (…) simplesmente minha filha não foi atendida ( o médico não acordou para atender a criança, segundo o depoimento do pai ) até quando esse hospital de Assu vai ter esse tipo de atendimento meu Deus ?” desabafou o pai emocionado.
O atual governador do estado que era a esperança do povo potiguar, vã expectativa de que ele fosse trabalhar para que o RN tivesse dias melhores, pelo menos nas prioridades básicas, infelizmente, até então, isso não tem vingado. Inclusive, em matéria já publicada em nosso blog, recentemente, mostramos a indignação do povo com a falta de compromisso do governador também através das redes sociais, que tem sido um veículo de discussões populares acerca de questões prioritárias para os cidadãos, tanto em nível nacional quanto estadual e local.
A falta de estrutura do hospital regional de Assu também impressiona, falta material básico. É desesperador para um cidadão, pai de família que necessite de cuidados médicos para sí ou para seus familiares, ter que enfrentar toda essa problemática que já vem de anos de descompromisso e abandono por parte de quem compete administrar o hospital.
Outro fato profundamente lamentável que chama a atenção no hospital regional de Assu é o descompromisso de grande parte dos profissionais que estão ali para prestar um serviço à população assuense. Como pudemos perceber na situação acima citada, o descompromisso e a falta de ética e profissionalismo é notório.
Mais do que indignantes e lamentáveis, fatos como este ferem a Constituição Brasileira, os direitos da criança e do adolescente e o próprio conselho de ética da medicina. É profundamente lamentável que em tempos de tecnologia avançada que vivemos, Assu continue sendo esse lugar escasso de recursos básicos, abandonado, infelizmente essa é a palavra mais adequada, abandono.
