Por Silvino Júnior

A oposição de Assú mudou o tom do discurso e tem se apresentado de forma mais moderada ao comentar sobre o nome de Lula Soares.

Se antes, a postura do bloco subestimava o secretário de assistência social e até não acreditava na possibilidade dele emplacar na corrida eleitoral, a fotografia do momento agora é outra.

As declarações de que tinham a “chapa imbatível”, algo frequentemente expressado pelos opositores, hoje ganham contornos de que “não existe eleição fácil”, a medida que os sinais apontam que Lula tem se tornado cada vez mais conhecido pelo eleitorado no cenário das ruas e das comunidades.

Sempre soou como soberbo uma ala da oposição desconsiderar o nome de Lula Soares julgando o seu perfil comportamental discreto e calmo. Não há demérito nenhum em ser mais contido e muito menos isso é um indicativo de fraqueza, pelo contrário. É até um erro dos adversários tentar suprir as características pessoais das pessoas apresentando regras únicas.

Odon Júnior (Currais Novos); João Paulo Lopes (Lagoa D’Anta); Dr. Tiago Almeida (Parelhas); Bruno Anastácio (Rafael Fernandes) e tantos outros venceram as eleições de 2020 para prefeito no RN apresentando perfis menos extrovertidos e mais comedidos.

Em política, o desejo nem sempre casa com a realidade e os adversários sabem disso. Lula avança positivamente na opinião pública, enquanto a oposição se esfria e parece encontrar dificuldades de cultivar todo o gás que vendeu lá no início das movimentações do tabuleiro.