15 - ago/24

O cordão dos puxa-sacos, há meses, entoa o “samba de uma nota só”, do “Já ganhou”.

Em 1985, Fernado Henrique sentou na cadeira do prefeito paulistano. No dia seguinte perdeu a eleição. Na Caravana de Lula pelo Brasil, em 2004 tomávamos o café da manhã no Hotel Novo Mundo, em Mossoró, quando comuniquei para ele que FHC tinha anunciado a candidatura presidencial. Lula riu e disse: “Perdi o voto de Dona Rute”. Em outubro teve sua maior derrota, já em primeiro turno.

Kênio não viu nem leu essas histórias… Já sentou na cadeira de prefeito, atendeu pessoas e participou de atos oficiais como se prefeito fosse. Por isso está contrariando a música “Não leve flores”, do grande Belchior.

Seu pai trabalhou para, além de “chapa branca”, com milhões privados e milhões dos cofres públicos, ter candidatura única.

O cordão dos puxa-sacos, há meses, entoa o “samba de uma nota só”, do “Já ganhou”.

NÃO IA TER ADVERSÁRIO. Apareceu Moabe Soares. O vice que rompeu, devido a uma quebra de compromisso do prefeito;

Disseram que MOABE NÃO TERIA VICE. Tentaram comprar o PT, mas o PT não se vendeu nem se rendeu. E ofereceu o vice a custo zero;

Disseram que NÃO IA TER CAMPANHA… Mas, os PAPOS DE ALPENDRE assustaram os CONVENCIDOS.

Surgiu um problema jurídico na candidatura do vice de MOABE. De novo, a lenga-lenga: “Moabe não tem vice”.

Veio o FEQUAJU. Investiram mais de um milhão, para colherem “Zero” de retorno político.

VAVAL topou ser vice e levou as principais lideranças da grande família Moura.

Veio a convenção. Jogaram todo peso. Pegaram gente quase a pulso, ofereceram vantagens, cobraram gratidão pelos empregos, contratos e favores. “Rodaram a baiana” e fizeram uma grande convenção. Tinha muita gente, mas tinha pouca animação. Tinha hora que mais parecia um velório, de mil mortalhas zuis.

Veio a Convenção do 55 e, diferentemente do que se acreditava, deu mais gente. Mais de 1.500 pessoas. Não foi “4 por 1” como eu desejava, mas a animação deu de “Dez a zero”.

Continuam de peito estufado, “cantando vitória” antes do tempo, dando 500 votos de maioria; Há apenas dois meses, eles mesmos “cantavam” todo mundo para apostar, dando 3.500 votos de vantagem.

Fazem mil pesquisas e não divulgam resultados, porque são muito ruins;

Insistem em “ganhar no grito”, na propina e no tapetão.

Continuam “de sapato alto”, enquanto Moabe e Vaval entram em campo, calçados de chuteiras firmes no gramado e caminham nas ruas asfaltadas e nas ruas sem asfalto, com as mesmas sandálias da humildade. São bem recebidos em todas as casas…

Assim, o 55 vai comendo essa eleição pelas beiradas, como quem come papa. Beliscando de grão em grão, como a galinha enche o papo, sempre buscando “mais um”, enchendo as urnas sem pressa!

Basta “cantar vitória em 06 de outubro, depois das 18 horas!

Por Crispiniano Neto