02 - nov/15

ivan dinheiro chuvaApesar do propalado cenário de crise financeira, fato que seria a principal razão para a demissão de mais de 350 servidores da gestão municipal, o prefeito do Assú, Ivan Júnior (PROS), não teve a sensibilidade de estudar outras opções para conter custos da máquina pública antes de sacrificar o funcionalismo.

A observação foi feita neste sábado, dia 31, em entrevista ao programa “REGIStrando”, na Rádio Princesa do Vale, em Assú, pelo ex-secretário municipal e ativista político Clebson Corsino.

Ele revelou que não se tem conhecimento se o prefeito analisou a hipótese de renegociar alguns contratos com dotação milionária firmados em sua administração, citando como exemplos o contrato para a coleta de lixo da cidade (cerca de R$ 4,5 milhões por ano) e da aquisição de combustíveis para a frota automotiva (aproximadamente R$ 3,5 milhões), dentre outros.

Ex-auxiliar do prefeito em sua primeira gestão – tendo ocupado a pasta de Administração e Recursos Humanos – Clebson Corsino indagou: se o instante é de adversidade por conta da dificuldade econômica que atinge o município, porque razão a prefeitura do Assú anuncia uma licitação visando a compra de aproximadamente 100 computadores e 70 impressoras, numa transação que poderá atingir a expressiva cifra de R$ 800 mil?

Outro ponto destacado pelo ex-secretário foi que o discurso de crise adotado pela gestão pública em Assú colide frontalmente com os indicadores oficiais que revelam que a arrecadação média mensal do município em 2015 deverá se situar em torno de R$ 7 milhões – podendo inclusive ficar acima da média mensal de 2014, que foi de R$ 7,060 milhões.

Agora RN