Quando se deu o rompimento do grupo então liderado por Ronaldo Soares que elegeu Ivan Júnior prefeito houve inevitavelmente a separação do joio do trigo.
Os que optaram por ficar no poder e relegar toda uma conquista de décadas, de respeito e solidariedade, decidiram por ficar no poder e se limitar a condição de participar de um governo visando apenas os cargos oferecidos pelo novo poder público municipal.
Os que ficaram, obstante de perder proventos que comprometeram a sua receita familiar deram uma demonstração de fidelidade reconhecida e de agradecimento inestimável de quem os considerou de quando os bons ventos lhes eram favoráveis.
Citar nomes, além de familiares, como Ivan Pinheiro, Nuilson Pinto, Clebson Corsino, Samuel Fonseca, Lúcio Flávio e muitos outros que ocupavam cargos de confiança no governo anterior, hoje passa a ser irrelevante.
Além de somar com os descontentes do ‘sonho’, dos que foram ludibriados pela ‘mosca azul’, e que agora retornam ao ninho antigo, se soma a vontade do eleitor assuense em demonstrar a sua indignação nas urnas.
Tenho a convicção de nunca ter tido privilégios em governos anteriores sem que o tenha merecido, alego até um episodio que me pareceu normal da demissão da minha companheira, hoje esposa, de um cargo comissionado por não ter votado no deputado Nélio Dias durante o governo Ronaldo Soares.
Apesar de achar que votar no prefeito atual seria uma grande ‘chanchada’, o fiz e repeti, entretanto, não me causa admiração esse descaso que hoje o nosso município passa.
Posar de bom moço hoje ao dizer que acreditava no potencial político do deputado George Soares, seria no minimo uma agressão ao meu caráter, que depois de uma convivência e sobretudo acompanhando o seu trabalho do meu lado profissional e do dele parlamentar, conclui que a sua dimensão de liderança vai além das expectativas de todos nós.
Ao dizer que hoje em Assú existe sistemas antagônicos que merecem separação do joio do trigo, não temo ter que rever no futuro o que escrevi agora.
REGIStrando