A escolha de Ivan Junior para sucedê-lo na prefeitura do Assú é muito parecida com a de 2014 para o governo do Estado.

O prefeito que começou com Robinson, votou em Henrique e votou em Robinson e fez uma farta distribuição de apoios usando como moeda os seus aliados tentando agradar a Gregos e Troianos e hoje se vê sem prestigio algum perante o povo e a classe política estadual, não mudou em nada, o modus operandi de fazer política continua o mesmo.

Começou dizendo que o seu candidato oficial seria o empresario Patrício Junior, que, sabiamente, conhecedor profundo de como toma decisões o seu “amigo”, abdicou da indicação deixando o espaço aberto para o presidente da câmara municipal Breno Lopes, segundo na linha de sucessão acordado nos bastidores do poder.

Eis que de repente, o grande líder da situação resolve pular a segunda etapa e lança o padre Flávio Melo como candidato de consenso escanteando o seu primo Breno Lopes que decide procurar uma legenda alternativa para viabilizar a sua candidatura temendo passar o vexame que outros políticos bem mais experientes passaram.

Agora a bola da vez é o secretário de educação , Alberto Luís, que em noite festiva na Rádio Princesa do Vale contando com a presença de 10 vereadores, secretários municipais, do empresario Patrício Junior, o ex-prefeito Zé Maria, auxiliares do governo e a participação por telefone do deputado Fábio Faria, oficializa o seu nome como solução para uma nova versão do governo “trabalho e trabalho”.

Na sua fala o secretario-candidato tentou consolar o presidente da câmara dizendo “Breno Lopes irá reconhecer a conjuntura que se desenha no cenário da política assuense” e descartou uma provável candidatura de padre Flávio ao considerar que “em Assú nunca existiu e nem existirá uma chapa majoritária de consenso (entre situação e oposição)”.

Mas, em se tratando da disposição do nosso gestor municipal, que quase nunca mantém o que é acordado, certamente novos capítulos virão e o que foi escrito aqui não passará de obra de ficção.

REGIStrando